Um romance que retrata a nostalgia e a memória. Uma mulher vazia, emudecida e infinitamente solitária separou a alma das memórias. Porém, uma voz ressoa com urgência: o chamado da memória. Adelaida sabe que chegou o momento de contar a sua história, que o desconforto que a assalta é a trégua que antecede a criação e que anuncia a chegada da linguagem, pronta para curar a ferida da morte. Mas onde procurar o que se perdeu ao longo de tantos anos evitando olhar para trás? Como se tateasse no escuro, ela volta à infância, ao primeiro amor, à primeira decepção. Como pano de fundo, uma Espanha que ainda não se recuperou das feridas da guerra Chegou a hora de Adelaida revisitar seu passado - sua infância, seu primeiro amor, sua primeira decepção - e sua querida avó. Adelaida empreende uma viagem simbólica a bordo de um comboio sem trilhos e, graças a isso, recorda a sua vida e as perdas que a deixaram numa profunda solidão, habitada apenas por quem já não existe. A voz narrativa adota a perspectiva dos personagens que foram cruciais na vida de Adelaida e, ao adotar as suas vozes, salta do passado para o presente e traz as memórias à vida. Paradoxalmente, relembrar aqueles que morreram aproxima a protagonista da vida e a distancia da morte que prenuncia o esquecimento. Com uma prosa profundamente poética e uma cadência cheia de harmonia e sonoridade, Helena Iriarte consegue mergulhar na identidade da personagem por meio das memórias emocionais que a mantêm viva. O resultado é uma
Peso: | 0.171 kg |
Número de páginas: | 96 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 6555682043 |
ISBN 13: | 9786555682045 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Romance |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações