Israel desenvolveu um setor armamentista de categoria internacional, graças à conveniência de poder utilizar equipamentos em territórios palestinos ocupados para depois vendê-los como "testados em batalha". Graças à marca IDF [Israel Defense Forces], empresas de segurança israelenses figuram entre as mais bem-sucedidas do mundo. O Laboratório Palestina é um tradicional ponto de venda israelense. […] Essa vantagem vem sendo construída há muito tempo. Em Pobre nação, relato seminal do jornalista Robert Fisk sobre a guerra civil libanesa, fica claro que o manual militar e retórico israelense estava sendo desenvolvido no início da década de 1980, quando o país invadiu e ocupou o Líbano de forma desastrosa. Já naquela época, os israelenses usavam o termo "precisão cirúrgica" para descrever os ataques de sua força aérea. O saldo de incontáveis civis libaneses inocentes assassinados nos bombardeios testemunha a falácia do termo. No entanto, como mostro em Laboratório Palestina, o fracasso militar no Líbano não impediu que Israel usasse a guerra como vitrine de armamentos e táticas. Sua propaganda ofereceu um atraente elixir às nações que compraram a ilusão de que o Estado judeu poderia ajudá-las com seus próprios problemas internos. Isso não era de todo uma mentira, mas o imenso custo humano nunca foi considerado na equação. — Antony Loewenstein, na Introdução
Peso: | 0.3 kg |
Número de páginas: | 356 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 6560080579 |
ISBN 13: | 9786560080577 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Política Social |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações