"Libertador" ou ditador obscurantista? É com uma descrição de "personagem medíocre e grotesco" a representar papel de herói que Marx compõe este seu ensaio sobre Simón Bolívar. "Foi o acaso, sem dúvida, que levou Marx à redação de seu artigo sobre Bolívar. Contratado em 1857 por Charles Dana, diretor do New York Daily Tribune, para colaborar sobre temas de história militar, biografias e outros assuntos variados na New American Cyclopaedia que o editor vinha preparando, Marx dividiu o trabalho com Engels, e quis a sorte que lhe coubesse redigir o verbete sobre Bolívar. O resultado das leituras efetuadas para a redação desse verbete foi um sentimento tão acentuado de aversão pelo personagem, que ele não conseguiu deixar de dar um tom surpreendentemente preconceituoso a seu trabalho. Diante dos reparos lógicos feitos por Dana a um texto que se afastava da linguagem imparcial que caracterizava esse tipo de publicação, Marx admitiu, numa carta a Engels, que havia saído um pouco do tom enciclopedístico, mas que ´seria ultrapassar os limites querer apresentar como Napoleão I o mais covarde, brutal e miserável dos canalhas´." (José Aricó) Os fatos arrolados por Marx e narrados de forma dinâmica e consequente são históricos, mas terá Bolívar servido à democracia e ao anti-imperialismo? Cabe seu retrato entre os estudantes e os operários de Caracas hoje? Este texto de Marx, descoberto em 1935, é publicado pela primeira vez no Brasil.
Peso: | 0.12 kg |
Número de páginas: | 80 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 6555540303 |
ISBN 13: | 9786555540307 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Edição: | 2 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Biografia |
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