Durante décadas, Max Mannheimer reprimiu suas memórias dos campos de concentração em que fora obrigado a viver sob custódia nazista — Auschwitz, os guetos de Theresienstadt e de Varsóvia, e Dachau, aonde o enviaram em uma marcha da morte. Guardou para si todo o horror que lugares como esses causam a um ser humano, mesmo que os pesadelos do silêncio o assombrassem e a depressão o adoecesse. Embora tenha sobrevivido, perdeu pai, mãe, dois irmãos, uma irmã e a esposa, ou seja, toda a família, exceto um terceiro irmão. Em face de traumas tão perturbadores, é compreensível que ele preferisse, portanto, não expressar suas lembranças e seus sentimentos. Sobreviveu a cirurgias de urgência em Auschwitz, ao tifo, à desnutrição. Porém, após muitos anos, ao se deparar, em viagem aos Estados Unidos, com uma suástica bordada na roupa de uma pessoa; e também, em outra ocasião, ao pensar que estava próximo da morte por conta de um mal-entendido com seu médico, Mannheimer resolve abordar seu difícil passado e, logo, escrever um diário sobre o período mais aterrador de sua vida. Nestes diários tardios a que os leitores brasileiros agora têm acesso, Mannheimer conta sobre sua juventude na antiga Tchecoslováquia até a ocupação alemã — o relato da propagação da praga nazista entre vizinhos e próximos é comovente —, seguindo com a mudança para uma parte não ocupada do país, mas onde a máquina hitlerista i alcançará também. Relata finalmente sua experiência nos campos de extermínio, com descriçõe
Peso: | 0.194 kg |
Número de páginas: | 128 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 6586068282 |
ISBN 13: | 9786586068283 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Estrangeira |
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