Rara, rarissima avis entre seus conterrâneos, o poeta alemão Christian Morgenstern (1871-1914) não se deixa capturar facilmente. Autor de versos líricos que fazem pensar em Rilke, batia as asas com desenvoltura também no terreno da sátira e da paródia. Capaz de voos místicos em seus últimos anos de vida e criação, foi com os poemas de humor tão inescapável quanto indefinível das Canções da forca (1905) e de Palmström (1910) que Morgenstern conquistou milhares e milhares de leitores nos saraus artísticos de Berlim e Zurique ou nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Grotescos, filosóficos, brincalhões, fabulares e patibulares ou tudo isso ao mesmo tempo, esses poemas abrem as portas para uma revoada de seres fantásticos, encabeçados pelos paradoxais Von Korf e Palmström, todos eles entregues, com ar de quem não quer nada, a desmantelar a vida adulta e burguesa, começando por sua liga mais essencial: a linguagem. Pois, nas palavras do próprio Morgenstern, “burguesa é, sobretudo, a língua. Desaburguesá-la é a tarefa do futuro”. A fim de trazer o leitor para mais perto do “planeta de Morgenstern”, este Jogo da forca reúne traduções feitas ao longo do século XX por poetas e críticos brasileiros de variada plumagem - da vanguarda à universidade, do jornalismo à filosofia - e constante felicidade verbal, arrematadas por um ensaio de Sebastião Uchoa Leite.
Peso: | 0.376 kg |
Número de páginas: | 168 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 655525176x |
ISBN 13: | 9786555251760 |
Altura: | 22 |
Largura: | 15 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português - Alemão |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Estrangeira |
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