É comum ouvirmos frases contraditórias sobre a hanseníase. Alguns até acham que a doença não existe mais. Ao mesmo tempo em que entendemos a hanseníase como uma doença milenar, atrelada a um forte estigma, sabemos também que é uma doença curável. Esta dualidade tem convivido por algumas décadas desde a implantação de um tratamento eficiente através da utilização da poliquimioterapia (PQT) pela Organização Mundial da Saúde. Eventualmente ainda ouvimos ou lemos o termo lepra e seus derivados no Brasil. Às vezes é dito de forma pejorativa e discriminatória por alguns e às vezes por descuido. De qualquer forma ainda estigmatiza muito os pacientes. Milhões de pessoas afetadas pela hanseníase foram curadas com a PQT e as incapacidades relacionadas à doença pareciam estar com os dias contatos. Não obstante o desconhecimento de vários aspectos da sua história natural, a impossibilidade do cultivo dos agentes etiológicos em meios artificiais, e a enorme dificuldade para a elaboração de uma vacina, a confiança na PQT trouxe uma esperança global de um mundo livre de hanseníase. Modelos estatísticos e estudos de tendências nos confortaram com a informação de que a hanseníase desapareceria em algumas décadas. A demasiada esperança na “eliminação” da hanseníase não demorou para mostrar efeitos colaterais: o desinteresse e o desinvestimento. Apesar de incansáveis esforços realizados por grupos de profissionais e da sociedade civil, carecemos de maior interesse da academia em estudar e se de
Peso: | 0.5 kg |
Número de páginas: | 428 |
Ano de edição: | 2022 |
ISBN 10: | 6586098653 |
ISBN 13: | 9786586098655 |
Altura: | 24 |
Largura: | 17 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Gerontologia |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações