Como compreender o comportamento político dos trabalhadores racializados nos Estados Unidos? E dos trabalhadores brancos que vivem em pequenas cidades rurais? A eleição de Donald Trump, em 2016, pode ser interpretada apenas como resultado de uma classe trabalhadora branca ressentida e empobrecida? A angústia do precariado, nova obra do sociólogo Ruy Braga, é fruto de uma pesquisa de campo em pequenas cidades rurais nos Montes Apalaches, região que concentra historicamente a pobreza branca nos Estados Unidos. O estudo coloca à prova a hipótese da eleição de Trump partindo de uma problematização teórica inspirada nos marxismos negro e latino-americano. Durante sua pesquisa, em vez de comunidades mobilizadas pelo ódio aos imigrantes e aos negros, o autor encontrou grupos de trabalhadores vivendo em constante agonia, em profunda crise sociorreprodutiva, o que os aproximou das condições de subsistência das comunidades negras. Essa confluência indesejada ajudou a criar as condições sociais necessárias para a eclosão de protestos de trabalhadores brancos... Em favor das vidas negras! O livro se dedica a interpretar essa anomalia sociológica por meio da análise do longo processo de reconstrução das identidades coletivas dos trabalhadores precários americanos, desde a crise do fordismo até o advento da pandemia do novo coronavírus. A angústia do precariado é o último volume de uma trilogia consagrada à formação do precariado global, ou seja, aquele vasto contingente de trabalhador
Peso: | 0.35 kg |
Número de páginas: | 288 |
Ano de edição: | 2023 |
ISBN 10: | 6557172948 |
ISBN 13: | 9786557172940 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Ciências Sociais |
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