Em seu romance de estreia, a escritora sergipana Camilla Canuto, de 26 anos, questiona o papel da mulher ao mesmo tempo que narra a rotina de uma família marcada pela incomunicabilidade. Uma série de eventos interconectados, que acontecem sem nem sempre nos darmos conta ou os termos escolhido inteiramente – assim pode ser o contínuo da vida, especialmente àqueles impedidos de viver em sua máxima potência, livremente. Assim é, ao menos, para Adelaide, uma mulher cotidianamente cerceada pelo marido e incompreendida pela filha, e uma das personagens centrais do livro Há uma lápide com o seu nome. Neste romance conciso e arrebatador, acompanhamos o desenrolar do dia a dia de uma família – notando os excessos e faltas do pai, a amargura da mãe, o ressentimento da filha –, em um ambiente de constrição constante, que resulta em vidas sem espaço para o contentamento. É neste farfalhar das cortinas da intimidade que a sergipana Camilla Canuto lança seu livro de estreia, que sai agora pela editora Oficina Raquel. Aos 26 anos, Canuto costura uma história delicada, comovente e repleta de episódios que povoam as realidades familiares, sem retratá-las como lugares-comuns. Adelaide, mãe de Alice e esposa de João, papéis que parecem consumi-la por completo, ocupa um lugar comumente direcionado às mulheres no espaço familiar: o de resignação, apagamento, renúncia e, não raro, violências. E, já no início da obra, compreendemos o acontecimento que junta o destino desses três personagens: uma gr
Peso: | 0.1 kg |
Número de páginas: | 108 |
Ano de edição: | 2021 |
ISBN 10: | 6586280702 |
ISBN 13: | 9786586280708 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Romance |
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