Entre o final dos anos 1940 e a primeira metade dos anos 1950, o Rio de Janeiro era a capital do Carnaval no Brasil. Os salões eram frequentados pela nata da sociedade, por estrelas de Hollywood e por todos aqueles que queriam se entregar ao profano sob o reinado de Momo. Mas ninguém superava uma figura: Luz del Fuego. O alter ego de Dora Vivacqua, uma moça nascida na provinciana Cachoeiro de Itapemirim (ES), era, sem sombra de dúvidas, a presença mais aguardada na entrada dos grandes bailes da época. Nem as maiores personalidades estrangeiras, nem os políticos poderosos ou socialites que estampavam as colunas sociais da época superavam a apoteose que era a aparição de Luz del Fuego, seminua, envolta por uma cobra. Figura mítica, atriz do teatro de revista, modelo e ativista avant la lettre, ela superou barreiras e enfrentou o conservadorismo brasileiro em prol da liberdade do seu corpo e de sua arte. “Por que não simplificar as leis para aproveitar melhor os pequenos grandes prazeres que nos são concedidos a muito curto prazo? Para a fome, temos o pão; para a sede, a água; para a imoralidade, a nudez.” Com essas palavras, Luz del Fuego alçou voos inimagináveis e chegou aonde sempre quis estar: no topo. E como se a subversão do corpo já não fosse uma grande luta, Luz del Fuego também rompeu outras barreiras: criou a primeira comunidade naturista brasileira, conhecida como ilha do Sol; montou um partido político; viveu abertamente a sua pansexualidade e defendeu o que hoje cha
Peso: | 0.28 kg |
Número de páginas: | 280 |
Ano de edição: | 1900 |
ISBN 10: | 6584568407 |
ISBN 13: | 9786584568402 |
Altura: | 20 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 3 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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