Em 1978, no Teatro Municipal em São Paulo, surgiu o Movimento Negro Unificado (MNU), data em que o pensamento coletivo acerca da escrita de autoria negra começou a se formar, conectando escritores em um corpo cultural a um só tempo diverso e coeso. Embora já escrevesse desde a infância, é a partir desse movimento que Miriam Alves passa a elaborar as vivências e subjetividades negras brasileiras e a traduzi-las em seu fazer literário, cuja grandeza não foi devidamente medida pelo racismo estrutural que ainda hoje é motivo de combate na literatura e na sociedade. Nascida em 1952, aos trinta anos Miriam Alves passou a publicar seus poemas, contos e romances, pelos quais obteve reconhecimento internacional. No Brasil, no entanto, o cânone branco, masculino e classista apequenou sua escrita. A fim de questioná-lo, “Miriam Alves plural: teoria, ensaios críticos e depoimentos” também surge para endossar o crescente reconhecimento da literatura negra e pavimentar o caminho para aqueles que desejam atravessar a trilha de pele, faca, luta, gritos, arte, amor e desejo que a poeta construiu ao longo de quarenta anos de trajetória. Dividida em quatro partes, a coletânea traz análises do contexto histórico e cultural que fez emergir a literatura desta filha de Iansã, bem como sua inserção na literatura negra, brasileira, latino-americana, feminista, e as características de sua obra. Com quinze autoras e autores, todos pesquisadores das mais diversas universidades do país e do exterior, o
Peso: | 0.35 kg |
Número de páginas: | 328 |
Ano de edição: | 2022 |
ISBN 10: | 6589733589 |
ISBN 13: | 9786589733584 |
Altura: | 20 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 4 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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