A história da borracha e da exploração da seringueira é fortemente ligada a pessoas e consequentemente ao comportamento humano. Do ponto de vista econômico, essa ligação se justifica pelo fato de a colheita do látex, também conhecida como explotação, ser totalmente dependente de mão de obra. Desde o início do seu uso como commodity, na segunda metade do século 19, quando o mundo se abastecia de borracha natural produzida na Amazônia, até os dias atuais, em que a seringueira é cultivada como uma cultura de lavoura em diversas partes do mundo, a seringueira permanece talvez como a única cultura agrícola de larga escala com colheita ainda não mecanizada e, portanto, fortemente ligada à mão de obra. E mão de obra é significado de gente. Muitas são as histórias dessa relação, narradas em diversos livros, como no livro O Sonho do Celta, do escritor peruano Mario Vargas Llosa, e em A árvore que chora, da escritora austro-germânica Vicki Baum. Em ambos, um aspecto que chama atenção são as atrocidades cometidas contra os trabalhadores. As histórias contadas pelo colega Janilson Lunguinho em seu livro, o qual eu particularmente coloco no mesmo nível dos dois anteriores, estão longe das barbáries e ultrajes cometidos contra trabalhadores de seringais nativos e primitivos do sudeste asiático. Ao contrário, o livro traz divertidas histórias ocorridas dentro do maior seringal plantado no Brasil. Essas narrativas, acima de tudo, servem para reflexão sobre o futuro da indústria da borracha,
Peso: | 0.13 kg |
Número de páginas: | 83 |
Ano de edição: | 2022 |
ISBN 10: | 6525018811 |
ISBN 13: | 9786525018812 |
Altura: | 21 |
Largura: | 15 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Fatos e Curiosidades |
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