Sinopse

Transculturação e identidade-relação no imaginário literário das Américas, de Jacques-Stéphen Alexis e a particularidade haitiana, de Dieumettre Jean O estudo que aqui se lê é um dos mais relevantes sobre os Estudos Literários das Américas. Dieumettre Jean elege como sua morada intelectual o “locus das noções de transculturação e identidade-relação enunciadas respectivamente pelo cubano Fernando Ortiz e pelo martinicano Édouard Glissant” – nomes incontornáveis para a compreensão da constituição identitária das Américas Sob o signo de um pensamento que pode ser dito rizomático, pois o mundo americano é pensado a partir de interações dinâmicas perpétuas que romperiam com fronteiras delimitadas, Dieumettre Jean propõe à leitura o imaginário literário das Américas em geral e do Haiti em particular. Eis aí movimento que ganha em potência pelo fato mesmo de o exegeta ser um haitiano em deslocamento. Exegeta americano errático cujo estudo põe em cena uma multiplicidade de vozes que se entrelaçam em um jogo entre passado, presente e futuro que trabalha (n)a composição mesma do ser-americano, ser-caribenho e do ser-haitiano. Convocar Jacques-Stéphen Alexis é estratégica hermenêutica das mais acertadas: sua obra ficcional e teórica, que urge ser mais bem conhecida no Brasil, dá conta precisamente dessas pulsações estreladas que são o substrato da identidade americana imersa em uma espécie de magma. Transculturação e Identidade-relação no imaginário literário das Américas vem contribu

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