Nilze Maria de Azeredo Reguera tenta decifrar criticamente uma das obras mais densas e radicais da escritora paulista Hilda Hilst, os cinco textos em prosa reunidos no livro Fluxo-floema, publicado pela primeira vez em 1970. A autora parte do princípio de que o livro delineia um movimento de oscilação da artista, que tanto colocaria em cena quanto a problematizaria a tradição modernista de que ela foi herdeira, por meio de um questionamento implacável das utopias e do lugar que supostamente caberia ao artista ocupar no final do século 20, em um contexto de opressão. A leitura de cada um dos cinco textos de Fluxo-floema é feita a partir da observação atenta dos procedimentos técnicos empregados por Hilst, sobretudo o de alegorização, em uma abordagem que vai paulatinamente desmontando e reorganizando os textos, nos quais a linguagem é levada ao paroxismo da expressão inclusive a fim de celebrar ritualmente a multiplicidade espiritual e sensorial do ser humano. A pesquisadora também procura situar os cinco textos dentro do conjunto da produção hilstiana, já que Fluxo-floema é um livro que dialogaria com várias outras obras da escritora. Dessa forma, Reguera obtém significados inusitados e atuais tanto do livro em questão quanto de outros trabalhos de Hilst.
Peso: | 0.315 kg |
Número de páginas: | 202 |
Ano de edição: | 2013 |
ISBN 10: | 8539304171 |
ISBN 13: | 9788539304172 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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