Para o homem primitivo, o ato de comer esteve sempre intrinsecamente atrelado ao instinto de sobrevivência: comia-se o que havia disponível para não perecer. Em algum momento, porém, ao longo da evolução do Homo sapiens, o hábito de se alimentar incorporou valores além da simples saciedade de uma função fisiológica primitiva comum a todas as espécies vivas. A refeição compartilhada entre membros do mesmo clã passa a ser um ponto de convívio social; a diferença de poder aquisitivo entre nobres e plebeus se reflete nos alimentos disponíveis à mesa. Celebrações são marcadas por um cardápio especial e farto. O jejum, adotado por diversas religiões em momentos específicos, revela-se prova de sacrifício e resiliência frente às tentações mundanas. Culturas podem ser facilmente identificadas por seus chamados pratos típicos, em que alimentos comuns a outros povos são preparados de maneira peculiar, garantindo-lhes identidade única. Com a Revolução Industrial, ocorre um aumento significativo na produção de alimentos e o aparecimento de cadeias de restaurantes e mercados, levando à diminuição do preço e ao aumento do acesso aos alimentos. O século XX assiste ao aparecimento do fast-food, refeições rápidas e ricas em calorias, adquiridas a preços módicos, oferecidas em lanchonetes espalhadas pelas cidades em desenvolvimento. As porções aumentam na proporção em que diminui a atividade física da população. A combinação entre dietas hipercalóricas ricas em alimentos processados e sedentari
Peso: | 0.5 kg |
Número de páginas: | 404 |
Ano de edição: | 0 |
ISBN 10: | 6586098769 |
ISBN 13: | 9786586098761 |
Altura: | 24 |
Largura: | 17 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Nutrição |
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