Os poetas andam por aí e não se importam de agarrar nas enxadas para cavarem sementeiras de harmonia e de concórdia e de sacharem a Terra Amada para a expurgarem das ervas daninhas. Andam por aí, projetam-se no universo com ideias de meninos inocentes que carregam consigo … e choram, como choram as crianças desalojadas dos seus berços, separadas de seus pais, calçando lama num qualquer campo de emergência. Andam por aí, falam da vida e da morte e, como é curto o entendimento e é frágil a ponte entre uma e outra, matam a morte para fazerem viver a vida nos seus cantos épicos. Andam por aí, falam da dor e do prazer, do sexo e dos orgasmos, da verdade e da mentira, sem reticências ou falsas morais. Trabalham sonhos, fabricam sonhos e arrastam consigo bandeiras de Liberdade e estandartes contra o medo e contra a ignorância que é ministrada a preceito pelos sofistas poderes. Andam por aí e falam da fome, da guerra, da pobreza e da miséria e lançam-se em cruzada para se resolverem a dar ao mundo o que lhes parece faltar em paz, amor, pão, justiça e liberdade.
Peso: | 0.4 kg |
Número de páginas: | 412 |
Ano de edição: | 1900 |
ISBN 10: | 9895238010 |
ISBN 13: | 9789895238019 |
Altura: | 22 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 4 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Poesia e Poemas |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações