“– Voinha, qual lembrança mais antiga Dos tempos doces de voss’infância Guardas como se fosse uma cantiga No coração d’infinita bonança? – São rodinhas de dança a mais antiga E de meus pais, a mais doce lembrança, Pois de uma vozinha, não há quem diga Que falta sinta feito criança. – Conta Vovó, larga as contas do terço, Foi Deus menino Jesus no berço.” ... E apenas ao tecer desfia a vida. Já me conta que escrevia soneto, Assim como eu que com afeto Oferto este... À vozinha querida." Este livro retribui em poesia a herança de valores deixada pelos nossos avós, tornando universal e atemporal a memória, simplicidade e afetuosidade daqueles que adoçaram nossa infância com tantos mimos. É impossível não se sentir retornando a um passado às vezes idílico, às vezes dorido. O locus da poesia de Durval é a do leito derradeiro do velho avô, a mesa à hora do café vespertino para receber a família, a calçada do lar a acolher a cadeira de balanço. Sua beleza saudosista nos leva ao abraço, ao colo, à zelosa atenção prestada pelos avós, à saudade que é sempre bem-vinda. Sérgio Filho, professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do IFPB.
Peso: | 0.1 kg |
Número de páginas: | 104 |
Ano de edição: | 1900 |
ISBN 10: | 9897748377 |
ISBN 13: | 9789897748370 |
Altura: | 22 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Poesia e Poemas |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações