Os agentes do campo político que integraram o processo constituinte de 1987-1988 escolheram por mais uma vez o equilíbrio entre os anseios federalistas e a demanda pela independência dos juízes, representado por uma Justiça Estadual limitada pelo estatuto constitucional de seus tribunais e de sua magistratura, porém autônoma, em princípio. Na nova configuração do Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vem operando com base na articulação e construção de competências não propriamente expressas na Constituição, confrontando a interpretação que lhes vem fundamentando com o desenho imaginado pelos representantes do campo político nas assembleias constituintes e no próprio processo da Reforma do Judiciário, em um movimento centralizador e hierarquizante. Todos esses fatores produzem uma nova expressão do federalismo brasileiro, que passa a admitir a superação de competências e até mesmo de leis estaduais (conforme ainda formalmente previsto na Constituição) por atos administrativos emanados do Planalto Central, reduzindo ainda mais o espaço de escolhas políticas da população dos Estados. Comparando essa situação com as circunstâncias e orientações das diversas fases de nossa história republicana, ?O CNJ e a Reconfiguração do Campo Judiciário? procura mostrar as transformações que configuraram e consolidaram a estrutura do Poder Judiciário e culminaram em um movimento de reconfiguração e redução de sua autonomia.
Peso: | 0.4 kg |
Número de páginas: | 190 |
Ano de edição: | 2019 |
ISBN 10: | 6550100119 |
ISBN 13: | 9786550100117 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Direito Ambiental |
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