O que James Bond, Umberto Eco e Portugal no século XVIII têm em comum? O que poderia juntar referências a vilões clássicos da animação, trocadilhos inusitados e o musical Hamilton? Em Homens cordiais, Samir Machado de Machado mais uma vez faz disputas políticas de séculos atrás conversarem com o Brasil e o mundo de hoje em dia. Ver o soldado Érico Borges tentar decifrar os planos da Marquesa de Monsanto um instante antes de tudo ir para os ares é ver uma partida de tênis — só que com explosões. E explosões deixam tudo melhor. Dessa vez, acompanhamos Érico enquanto utiliza sua inteligência militar e social para lutar uma batalha que nem sempre é a dele. Além de impedir que mais guerras aconteçam, vemos em Érico um desejo de entender por que os poderosos as querem, para começo de conversa. Com seus inimigos fictícios, o personagem cativante questiona problemas muito reais, como fanatismo, xenofobia, homofobia e até mesmo disputas de gênero. Nosso autor tem a facilidade de mostrar o sentido de algo estrutural: algo presente em seus alicerces, em sua própria composição — remetendo inclusive à arquitetura de Lisboa após o terremoto de 1775. Por outro lado, perdão pelo trocadilho, mas Samir Machado de Machado abala as estruturas, desafiando as normas do que é um romance de capa e espada para deixá-lo ainda mais emocionante. Aí entram as referências pop no romance histórico: o Satyricon de Petrônio, os deuses gregos, métodos de assassinato à la Agatha Christie e a série Chaves. A
Peso: | 0.4 kg |
Número de páginas: | 384 |
Ano de edição: | 2021 |
ISBN 10: | 6555321369 |
ISBN 13: | 9786555321364 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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