o premiado autor de O sujeito na contemporaneidade. Em Ser justo com a psicanálise, Joel Birman apresenta ensaios e conceitos essenciais para explicar como a psicanálise de Freud e suas ideias mudaram a história da filosofia. Provocado pelo pensamento de Michel Foucault sobre Sigmund Freud, o aclamado psicanalista Joel Birman medeia um interessantíssimo diálogo entre os discursos da psicanálise e da filosofia. O autor conduz leitores e leitoras em uma viagem que parte do início da construção teórica psicanalítica, época em que o advento das ideias de Freud sobre o inconsciente encontrou resistência para validação científica. Birman explica como, sendo a psicanálise uma experiência da interpretação da subjetividade, suas premissas foram encaradas mais como especulações ficcionais do que um exercício cartesiano da razão.Se, por um lado, alguma ciência renegou o discurso psicanalítico como sem sentido, intelectuais franceses como Maurice Merleau-Ponty e Jacques Lacan reposicionaram a psicanálise como um saber da interpretação. Esse entendimento, que admite o sujeito como instituído no registo do desejo, foi fundamental para o desenvolvimento de revisões desconstrutivas da filosofia. Birman lembra, por exemplo, como a psicanálise foi responsável por fornecer à Escola de Frankfurt importantes ferramentas para conceituar processos sociais como a alienação e a reificação, ambos produzidos sistematicamente pelo modo de produção capitalista.Nessa empreitada, o autor apresenta, por mei
Peso: | 0.59 kg |
Número de páginas: | 420 |
Ano de edição: | 2021 |
ISBN 10: | 655802036x |
ISBN 13: | 9786558020363 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Psicanálise |
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