Astrojildo Pereira, principal fundador do Partido Comunista do Brasil, morreu convencido de que o partido sempre acertava, até quando errava. Aceitava o mote de que era melhor errar coletivamente do que acertar individualmente. Tornou-se anarquista na juventude e comunista na maturidade. Ainda dirigente do PCB nos anos 20, levou livros ao tenente Luís Carlos Prestes, então exilado na Bolívia. Foi ainda reconhecido como um dos mais representativos e respeitados participantes da tentativa de transformar o mundo não só em seu aspecto material, mas também em suas bases culturais.O revolucionário cordial: Astrojildo Pereira e a formulação de uma política cultural é uma tentativa de interpretação da trajetória do intelectual Astrojildo Pereira através de seus escritos e sua comunicação, principalmente aquela impressa em livros. O trabalho de Martin Cezar Feijó busca interpretar as escrituras militantes de Pereira, marcadas por profunda tensão entre a revolução e a modernidade, no período que compreende a Primeira Grande Guerra (1914-1918) e o fim da Segunda Guerra (1939-1945).Mais do que isso, analisa a proposta de construção de uma política cultural levantada por Astrojildo. O projeto de alfabetização proposto por ele levava em conta a cultura popular e preferia chamar à luta um setor da sociedade civil rebelde (ou que, pelo menos, deveria sê-lo) às imposições do Estado: os intelectuais. Caberia a eles participar de um processo social específico visando a transformação radical de
Peso: | 0.4 kg |
Número de páginas: | 246 |
Ano de edição: | 2001 |
ISBN 10: | 858593476x |
ISBN 13: | 9788585934767 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Ciências Sociais |
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