Houve um tempo em que se falava com orgulho e indignação em defesa dos oprimidos e sofridos da terra – mas falava-se em seu nome. Foucault foi aquele, segundo Deleuze, quem nos ensinou a indignidade de falar “pelos” outros. A partir daí, era preciso ouvir a voz daqueles que sempre foram “representados” por outros: prisioneiros, loucos, drogaditos, prostitutas. Mas qual voz diria a dor dos que foram exterminados e cujo desaparecimento é tão gritante quanto seu silêncio? O livro que o leitor tem em mãos responde a essa urgência de maneira tocante e aguda. Fruto de uma investigação coletiva, aparece assim uma extraordinária arqueologia da infâmia. Realizada a partir dos cenários da infâmia que nos rodeiam, como o dos presos da ditadura militar ou do território da prostituição ou mesmo da escola, se entrevê um fragmento da história do presente. Prepare-se o leitor para o detalhe mais ínfimo à macro-história, ele percorrerá com terror, espanto e ternura, um continente em tudo des/conhecido. Confira a fanpage da Editora Sulina www.facebook.com/editorasulina
Peso: | 0.415 kg |
Número de páginas: | 285 |
Ano de edição: | 1900 |
ISBN 10: | 8520507212 |
ISBN 13: | 9788520507216 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Psicanálise |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações