Ninguém falou tanto da morte, para cantar a vida e o amor, como Charles Baudelaire.O poeta francês foi, talvez, o maior pintor da existência no limite: marginalidade, paixão, sexo, drogas (ópio, absinto), perdição, homens errantes, prostituição, literatura, obsessões. Tudo está na obra do inventor da modernidade. Poucas poesias têm cheiro e tantas marcas da vida real. Em Baudelaire, é possível sentir o odor de álcool, de sêmen, o perfume das passantes, a viscosidade do suor, o hálito noturno dos boêmios, a mão carinhosa das mulheres da noite. A “alma das garrafas” assombra cada verso e incendeia o desejo dos leitores.Mallarmé aplicado a Baudelaire: um lance de dados nunca abolirá o acaso. “Flores do mal, o amor segundo Baudelaire”, na riqueza da edição bilíngue, é um lance na vastidão da poesia, um salto no escuro, descoberta ao acaso, uma navegação sem bússola, um risco de sempre cair no melhor. Numa espécie de jogo da amarelinha poético, salta-se de casa em casa, retrocedendo, avançando, entre o inferno e o céu, mas sempre no paraíso de uma arte maldita por ser profundamente coloquial e cotidiana. Poesia como jogo e razão de viver. (tradução de Juremir Machado da Silva).Confira a fanpage da Editora Sulina www.facebook.com/editorasulina
Peso: | 0.259 kg |
Número de páginas: | 221 |
Ano de edição: | 1900 |
ISBN 10: | 8520503438 |
ISBN 13: | 9788520503430 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 3 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Poesia e Poemas |
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