No mês de outubro de 2012, o Estado de Santa Catarina foi palco de uma espiral ascendente de violência atribuída a uma facção criminosa. Conforme levantamento divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, agentes de referida facção teriam ordenado mais de 50 ataques contra ônibus e forças de segurança em 16 cidades numa única semana. Esses atentados causaram grande “espanto” à população e até mesmo às agências que cuidam dos setores prisionais e de segurança pública (polícias, por exemplo), sobretudo, porque antes dessas manifestações, o Sistema Prisional aparentava “em perfeita ordem”. Com o início dessas práticas orquestradas simultaneamente em vários locais do Estado, a impressão que se teve é a de que esses atos de violência surgiram “do nada”. Após investigações, verificou-se que, dentre os motivos que desencadearam esses atentados, figuraram-se práticas de tortura de agentes prisionais contra detentos em um presídio do interior do Estado. Eis o foco de reflexão apresentado na presente obra: a relação de interdependência entre Violência Objetiva (como causa) e Violência Subjetiva (como sintoma) é essencial para que se possibilite uma razoável compreensão dessas explosões de violência oriundas do carcerário. É que, perante expressões de violência oriunda das prisões, culpamos a violência em si: é o sujeito violento ou então, determinados grupos que, no plano específico, levantam-se contra tão nobre instrumento de contenção da violência: a prisão. Mas, o que oc
Peso: | 0.25 kg |
Número de páginas: | 215 |
Ano de edição: | 2018 |
ISBN 10: | 8594772181 |
ISBN 13: | 9788594772183 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Direito Penal |
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