A solidão não propicia nenhum dos requisitos da sobrevivência, é um deserto estéril onde somente a destruição cresce imperiosa e sem controle. Não é rota para sobrevivência e sim para a extinção da esperança pela dor. A filosofia da solidão criou uma sociedade infeliz, mergulhada num processo destrutivo, onde o celular passou a ser extensão do corpo e o amigo mais fiel. Esse comportamento, da submissão ao celular, propagou o egoísmo, a ansiedade, a depressão, o isolamento, a dependência, a infelicidade, a dor, o pânico, etc. Com foco total em matar o tempo, tão difícil de conquistar, as pessoas se aninharam na solidão. No contraditório, a pandemia isolou todos nas suas cavernas com os seus celulares que passaram a ser a ponte nesse cenário – com a instalação da solidão em modelo digital. Passamos a nos comunicar com o mundo através das nossas prisões. A doença ajudou a quebrar o paradigma entre o mundo real e o digital. Todas as gerações foram contaminadas pelas maravilhas da tecnologia, principalmente com o uso do celular – uma contradição – os celulares frutos da filosofia da solidão – passam a ser o instrumento comum nesse isolamento. A filosofia da solidão gradualmente está a acabar com a compaixão, por um lado propicia comunicação e, por outro lado, nos guia para sermos eternos escravos do individualismo e sem nos dar uma única chance de nos salvamos e de nos amarmos.
Peso: | 0.06 kg |
Número de páginas: | 62 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 9895288603 |
ISBN 13: | 9789895288601 |
Altura: | 22 |
Largura: | 14 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Contos e Crônicas |
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