Essas canções infantis – ditas “de ronda”, ou “de roda” – fazem parte da nossa infância e, por isso, sempre despertaram em mim o desejo de escrever poemas sobre elas. Adotei, como Villa-Lobos, o nome de “cirandas”. E tentei fazer o que ele fez – e genialmente: assumi-las numa forma erudita, sem perder seu encanto e seu frescor. Assim, escolhi o soneto: forma de beleza imperecível e exigente, pela sua concisão e musicalidade. E é essa musicalidade que procurei manter nas minhas versões pessoais do patrimônio comum dos povos brasileiro e português. E, visto que muitas dessas cirandas têm várias versões, optei pela mais normativa gramaticalmente e mais sugestiva no seu conteúdo, ciente de que, primeiro: a forma e o ritmo de um poema fazem parte essencial desse conteúdo, já são significativos e poéticos por eles mesmos; depois, nada garante que as minhas opções reencontrem o “original” das rondas… Ilustrações: Egas Francisco de Souza
Peso: | 0.35 kg |
Número de páginas: | 120 |
Ano de edição: | 1900 |
ISBN 10: | 8574807583 |
ISBN 13: | 9788574807584 |
Altura: | 25 |
Largura: | 18 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Poesia e Poemas |
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