O advento da navegação a vapor no rio Amazonas, em 1853, foi um projeto que imbricou noções de modernidade e progresso a processos de racialização do trabalho marítimo. Neste livro, a racialização é um elemento-chave para discutir lugares de subalternidade designados para a categoria marítima, composta de descendentes de indígenas e africanos. Concebida pelo oficialato, a separação das funções de bordo não se limitava à organização das tarefas, mas buscava ser expandida para interditar a autonomia da marinhagem fora dos navios. Este estudo avalia o peso desses lugares no “fazer-se” de uma categoria ainda pouco explorada pela historiografia, em função da abrangência de sua mobilidade pelo maior rio do mundo. A partir de lugares criados pela própria marinhagem e seu associativismo, ela se fez ver como sujeito de direitos e da sua própria história. Caio Giulliano Paião é graduado e mestre em História pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e doutor pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Seus interesses de pesquisa giram em torno da história social do trabalho, com foco no movimento operário e no pós-Abolição.
Peso: | 0.6 kg |
Número de páginas: | 440 |
Ano de edição: | 2025 |
ISBN 10: | 8526816403 |
ISBN 13: | 9788526816404 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 440 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | História Geral |
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