Se atribuindo da mentalidade de gangue e da “recusa de identidade” do Black Bloc, o que o livro nos auxilia localizar são as implicações do artista na arte e do militante na política. Os Black Blocs são uma alegoria da própria Bernadette Corporation, ou simples representações de como o artista de hoje poderia, mas raramente realiza, refletir e fugir de sua própria instrumentalização. Há uma ode: os jovens de hoje precisam de um pouco mais de estratégia, acredita-se que eles estão um pouco confusos sobre as suas próprias identidades. Este problema, de representação e de identidade, se esclarece pelo deserto do real que a personagem Chloe Sevigny descreve sobre o prazer imenso que teve ao quebrar um caixa eletrônico com um martelo. Ela é um contraponto à multidão dos Black Blocs em meio aos quebra-quebras durante o G8 de Gênova em 2001, mas no ponto em que sua visão cansada do mundo fornece ironia ou certa consciência histórica para nós, sua personagem flerta com o desejo de caos do grupo. Sevigny fala como atriz, uma atriz que fala com um manifestante e o texto fala com o Black Bloc. A certa altura, um manifesto rola sobre um fundo preto, e o que fica é “Eles dizem: outro mundo é possível. Mas eu sou outro mundo. Eu sou possível?".
Peso: | 0.3 kg |
Número de páginas: | 160 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 658659832x |
ISBN 13: | 9786586598322 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações