Quase se conta nos dedos das mãos o número daqueles que procuram, no Brasil, pensar a política, pensar o próprio país. Isso explica, em grande parte, a falta de uma formulação prévia da esquerda para sua chegada ao poder, por intermédio do Partido dos Trabalhadores, com a tarefa de descer a cortina sobre o neoliberalismo, fechar as portas ao Consenso de Washington e iniciar o erguimento de um Brasil mais justo consigo e com os seus.A crítica acadêmica ao neoliberalismo do governo de Fernando Henrique Cardoso não foi escassa (embora devesse ser muito mais farta), mas não se aproximou sequer do esboço de teorização da perspectiva de pós-neoliberalismo. Emir Sader, caso raro de conjugação da atividade intelectual, intensa e brilhante, com a militância política ininterrupta, faz neste A vingança da história uma reflexão extensa e intensa, contextual e também histórica, sobre as condições nacionais e internacionais em que se manifesta a carência teórica e vivencial da esquerda. Em suas palavras, não para suprir essas deficiências, mas para apontar o marco histórico em que vivemos e ajudar a desenhar os novos espaços em que essas novas práticas políticas e teóricas devem se dar.É claro que a motivação reflexiva de Emir Sader tem relação direta com as dificuldades de Lula e sua equipe para encontrar o jeito petista de ser governo. Mas o percurso para chegar a essa perplexidade do próprio presidente, do PT e, com maior intensidade traumática, do eleitorado vitorioso e frustrado (por
Peso: | 0.2 kg |
Número de páginas: | 200 |
Ano de edição: | 2003 |
ISBN 10: | 8575590278 |
ISBN 13: | 9788575590270 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Ciências Políticas |
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