Este não é um livro sobre filmes de guerra. Vai muito além disso. Se para o lendário diretor de cinema Samuel Fuller, ele mesmo um ex-soldado, O cinema é como um campo de batalha, Paul Virilio nos mostra que a guerra também tem muito de cinema. Ele analisa o desenvolvimento, surpreendentemente paralelo, dessas duas técnicas - desde a invenção dos irmãos Lumière e da Primeira Guerra Mundial -, concluindo que a real vitória em uma guerra, a dos corações e mentes, passa tanto pelo campo de batalha quanto pelo das imagens. Virilio esmiúça a evolução histórica do cinema e da arte militar no século XX, principalmente nas duas guerras mundiais e na Guerra Fria, estudando temas como o aprimoramento da técnica cinematográfica para o reconhecimento das áreas de combate e as relações entre a indústria do audiovisual e a indústria bélica.Lançado pela coleção Estado de Sítio, coordenada pelo filósofo Paulo Arantes, e traduzido por Paulo Roberto Pires, o livro trata, entre outras abordagens inovadoras do autor, do uso e fascínio dos nazistas pelas imagens como propaganda (Leni Riefenstahl e O triunfo da vontade) até Guerra nas estrelas, filme e projeto bélico da era Reagan; da participação de cineastas nos conflitos de trincheira na Primeira Guerra (Griffith) até o apocalipse nuclear do Dr. Fantástico, de Stanley Kubrick. Virilio explora as tênues fronteiras e o diálogo constante entre a realidade dos conflitos armados e as suas representações.Na era da multiplicação de telas e imagens no
Peso: | 0.2 kg |
Número de páginas: | 208 |
Ano de edição: | 2005 |
ISBN 10: | 8575590766 |
ISBN 13: | 9788575590768 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Ciências Políticas |
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