Último livro de Edward W. Said, intelectual palestino e um dos maiores militantes pela paz na região, Freud e os não-europeus parte de uma suposição feita no texto Moisés e o Monoteísmo, do pai da psicanálise, Sigmund Freud - ele próprio de origem judia e ateu -, de que Moisés não era judeu, mas sim egípcio. A partir de Freud, Said discute a construção da identidade judaica, suas relações com a concepção de que grupos são ou não são europeus, e a dinâmica da identidade étnica e religiosa em momentos diferentes da história. Na Viena onde viveu Freud, de forte sentimento antissemita, durante a Segunda Guerra Mundial, particularmente no Holocausto e atualmente, dentro do conflito palestino-israelense.Utilizando uma impressionante gama de materiais da literatura, da arqueologia e da teoria social, o ensaio de Said constitui uma exploração das implicações desta obra de Freud para a política do Oriente Médio de hoje. Said analisa temas como o uso da arqueologia para validar a ocupação da terra e os direitos nacionais dos dois lados do conflito, e a adoção de Israel como um estado ocidental após 1948, naquilo que, segundo Said, mais pareceu uma paródia das divisões (raciais) tão assassinas de antes, em oposição e em um papel de controle perante os estados e povos não-europeus, árabes, da região. A esta visão, que coloca os dois povos como se fossem destinados ao conflito eterno entre si, Said expõem as ideias de Freud sobre uma identidade judaica mais aberta, menos absoluta, que ser
Peso: | 0.1 kg |
Número de páginas: | 112 |
Ano de edição: | 2004 |
ISBN 10: | 8575590480 |
ISBN 13: | 9788575590485 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Oriente Médio |
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