Os "esquadrões" da morte não são um fenômeno isolado. Eles são, sob um modelo ou outro, uma constante em nossa história. No Brasil Colonial, sob a forma de expedições dos capitães-do-mato para captura dos índios que fugiam da escravidão e, mais recentemente, sob a forma das ações de "vigilância e captura", que consistiam em verdadeiras expedições na busca de delinquentes foragidos. Os esquadrões da morte aqui analisados pretendiam mostrar à população a eficiência policial no combate ao crime, matando marginais suspeitos ou, o que era mais fácil, retirando-os da prisão e eliminando-os nos bairros da periferia. No livro Meu depoimento sobre o esquadrão da morte, Hélio Bicudo narra apenas um episódio da luta contra a violência institucional. A obra, que já teve nove edições e foi traduzida para o francês, o espanhol, o italiano e o alemão, mostra como a violência policial exacerbada sob o pretexto de restabelecer a lei e a ordem se constitui na antessala dos regimes autoritários. Esta reedição é uma contribuição para reflexão mais profunda sobre o que seja a violência policial impune e sobre o que possa vir depois dela.
Peso: | 0.422 kg |
Número de páginas: | 296 |
Ano de edição: | 2002 |
ISBN 10: | 8533615728 |
ISBN 13: | 9788533615724 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 10 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Policial (Histórias e Intrigas) |
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