Sinopse

Este livro aborda a tendência da formação da cidadania no Brasil frente à reforma do Estado que passou a ser feita no final do século passado, sobretudo com a batuta do governo FHC. Mostra-se como a luta entre projetos hegemônicos no âmbito das políticas educacionais foi vencida pelos defensores da ideologia gerencialista, descortinando o significado dessa prática para a promoção dos direitos e para a formação da cidadania. O texto mostra que as políticas educacionais, tal como as demais políticas sociais, foram sendo justificadas pela necessidade de promoção da equidade, que se transformou numa forma de legitimação da recusa de transformação das estruturas geradoras da desigualdade, comprometendo o processo de redemocratização e o projeto de nação que vinha sendo historicamente gestado pelos setores progressistas da sociedade brasileira.

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