As relações linguagem/cérebro/mente/psiquismo são claramente complexas. Por isso, é muito fácil perder-se nesse emaranhado. O equívoco pode decorrer da adoção de uma concepção banal de língua, e, em consequência, das práticas linguísticas. Ou por qualificar de "doente" qualquer traço de comportamento linguístico que não esteja de acordo com uma representação estreita da língua (fala correta, escrita normativa, sem levar em conta contextos e relações culturais complexos). Acrescente-se a isso a diversidade humana e de teorias que tratam do "aparelho psíquico", ora menos, ora mais redutoras ou biologizantes, conforme a maneira de compreender o sujeito e o cérebro. O efeito podem ser avaliações equivocadas do estado mental dos sujeitos (alunos, lesados, idosos), com base em suas manifestações linguísticas, ou mesmo diagnósticos adequados, mas seguidos de indicações "terapêuticas" desprovidas de sentido.
Peso: | 0.47 kg |
Número de páginas: | 400 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 8575911627 |
ISBN 13: | 9788575911624 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Neurologia |
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