O que o linguista, ao se defrontar com a fala delirante de um psicótico, pode dizer sobre essa fala? Esta é a questão inicial que guia o presente trabalho, o qual em seu percurso se sustenta em outras tantas perguntas, disseminadas parcimoniosamente pelo autor. Para o leitor um caminho se constrói passo a passo, seguindo uma linha tênue e precisa. Inicialmente, encontra um primeiro ponto de apoio, em forma de pergunta: Como e quando o termo neologismo entrou no discurso psiquiátrico? Após a leitura de uma breve história do neologismo na psiquiatria clássica, o leitor avança em direção ao campo da psicanálise e, seguindo os passos de Freud, questiona de forma mais radical a relação entre sujeito e linguagem: Por que e para quem se fala? E, indo ainda mais longe, é precedido por uma questão: Quem fala onde isso fala? Só depois de acompanhar tais discursos, tais idas e voltas, é que o leitor pode, de fato, deparar-se com a questão que se coloca cuidadosamente e acompanha todo o texto: Seria possível usar o termo neologismo nas psicoses para se referir às palavras insólitas do psicótico? E acompanhamos, então, o estatuto das formações que aparecem no dizer psicótico e que tem efeito neológico por meio das falas de um sujeito particular, produtor de séries alfásicas e possuidor de pequenos plasmoglinfos.
| Peso: | 0.17 kg |
| Número de páginas: | 112 |
| Ano de edição: | 2012 |
| ISBN 10: | 8575912178 |
| ISBN 13: | 9788575912171 |
| Altura: | 23 |
| Largura: | 16 |
| Comprimento: | 1 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
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