Em termos de propósitos, há três momentos na história do projeto da Transposição. O primeiro diz respeito ao Brasil Império, época em que o projeto era visto como uma forma de “combater” a seca no Estado do Ceará, onde esse fenômeno climatológico matava aos milhares, principalmente pela impossibilidade de a população deslocada alcançar as fontes de água a tempo, pois não havia estradas nem meios de transporte, como passaria a existir a partir do início do século XX. O segundo momento ocorre ao longo do século XX e tem, nas versões das décadas de 1980 (1.a versão) e de 1990 (3.a versão) do projeto, a sua expressão concreta de uma obra voltada para a irrigação, embora os abastecimentos humano e animal estivessem considerados no rol de demandas a serem atendidas. O terceiro momento distingue-se pela mudança da forma operativa, ou seja, pela maneira como passa a funcionar o projeto, priorizando-se, de maneira absoluta, o abastecimento humano e convertendo-se a Transposição - essa conexão entre o Semiárido Setentrional e uma fonte hídrica segura - em um instrumento de gestão de recursos hídricos nas bacias receptoras. Nessa nova forma de operar a Transposição, a transferência de água para fins de desenvolvimento regional (irrigação, aquicultura, etc.) está condicionada à ocorrência de cheias no São Francisco, embora os 26,4 m³/s incondicionais possam ser usados para esses fins, enquanto o horizonte de consumo dessa vazão não seja alcançado. A minha experiência de trabalho na Tran
Peso: | 0.2 kg |
Número de páginas: | 298 |
Ano de edição: | 2018 |
ISBN 10: | 989522995x |
ISBN 13: | 9789895229956 |
Altura: | 22 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Engenharia e Tecnologia |
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