A rigor, ninguém jamais errou: nem pecados, nem enganos, nem fracassos. A natureza não falha, tampouco a língua: o erro é da dimensão do discurso e da ideologia; logo, o erro não é da ordem da descoberta, mas da atribuição. Mas se não há erro na língua, qual é a origem das ilusões, contradições, ambiguidades e de toda sorte de confusões e obstáculos ao projeto iluminista de aperfeiçoamento do saber? A errância. Este texto apresenta a premissa de que não é o erro que está na gênese do mistério da linguagem, mas sim a errância, incorrigível. E se assim o for, é possível que a noção de “erro” tenha sido uma das mais graves ferramentas de sedentarização, controle, apoucamento e repressão do conhecimento.
Peso: | 0.44 kg |
Número de páginas: | 266 |
Ano de edição: | 2019 |
ISBN 10: | 8521701179 |
ISBN 13: | 9788521701170 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Linguística |
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