A economia política da mobilidade social recentemente retomada no Brasil aponta para duas questões especiais. A primeira relacionada à tensão aberta em torno da abissal diferença entre a qualidade de vida entre ricos e pobres. Desde a década de 2000, a inclusão social em massa interfere na base geral da prestação de serviços baratos pelos pobres aos ricos. Por dispor de enorme força de trabalho barata e expressiva para atender aos serviços familiares e pessoais, as elites detém qualidade de vida consagrada pelo consumo equivalente ao dos ricos nos países desenvolvidos, acrescida ainda por verdadeira rede de serviçais. O salto na geração de ocupações formais reduziu sensivelmente o desemprego, sobretudo entre os pobres, tornando menos abundante oferta dos serviços baratos, o que implicou alguma transferência de renda privada de famílias ricas para as pobres. Na sequência, a elevação no padrão de consumo dos trabalhadores pobres impulsionada por políticas públicas inclusivas adicionais como na educação, transporte e habitação gerou o desconforto da desmonopolização de oportunidades consagradas fundamentalmente aos segmentos de maior rendimento. A segunda questão emerge do entendimento de que a sustentação do crescimento econômico com geração de emprego pela maior progressividade no gasto público se tornou mais decisiva do que os atributos individuais dos emergentes no processo recente de mobilidade social. Do saldo de mais de 21 milhões de novos postos de trabalho abertos dur
Peso: | 0.18 kg |
Número de páginas: | 152 |
Ano de edição: | 2014 |
ISBN 10: | 8575593706 |
ISBN 13: | 9788575593707 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Sociologia |
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