No final dos anos 1970, o país começava sua longa trajetória para a redemocratização. Subitamente, ressurgiu o movimento estudantil que tomou a linha de frente das manifestações contra o Regime Civil-Militar que sufocava o país. Por todo o Brasil, estudantes começaram a fazer greves, manifestações, demonstrações de insatisfação com a política dura dos generais do poder. Esse foi um momento em que a contracultura se juntou à política para acender um estopim de liberdade. Sexo, política, drogas, feminismo – o que antes era tabu passava a ser questionado e testado no dia a dia. As universidades pareciam um balão de ensaio das novas relações e desejos dos jovens. Em Belo Horizonte não foi diferente. Esse livro, escrito pelo jornalista mineiro Américo Antunes, fala desse período fértil de ideais e contestações. “Nós, que amamos a revolução” faz uma referência explícita ao livro de Fernando Gabeira, “Nós que amávamos a revolução”, com uma grande diferença. Se Gabeira colocava seus personagens amargurados e desiludidos pelo passar dos anos, por isso o uso do tempo passado, Américo Antunes coloca as várias vozes do livro no tempo presente, pensando na resistência, orgulhosas de sua atuação política e juventude.
Peso: | 0.2 kg |
Número de páginas: | 218 |
Ano de edição: | 2016 |
ISBN 10: | 8579394023 |
ISBN 13: | 9788579394027 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Ciências Humanas |
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