Se a América Latina é a região do mundo em que a hegemonia neoliberal sofre abalos mais consistentes, a Bolívia tem lugar de destaque nesse processo. O país andino foi capaz, a partir de uma conjuntura particular, de responder problemas seculares, como a opressão que as maiorias indígenas sofrem desde a conquista. Nesse sentido, o principal símbolo das transformações é a nova Constituição do Estado plurinacional que reconhece a imagem “mestiça” da Bolívia nas diferentes nacionalidades presentes no território do país. Mas porque as lutas sociais na Bolívia foram mais longe? É, em grande parte, a esta pergunta que Rodrigo Santaella Gonçalves procura responder em seu livro. O autor toma um ângulo original ao investigar o papel de intelectuais na elaboração de uma contra-hegemonia ao neoliberalismo No caso do trabalho em questão, é bastante natural que, ao se pesquisar o papel de intelectuais na construção de uma hegemonia, assuma-se uma perspectiva gramsciana. Um dos inúmeros méritos do livro está inclusive em indicar as potencialidades que esse tipo de investigação continua a ter para se compreender a política e a cultura no mundo atual.
Peso: | 0.3 kg |
Número de páginas: | 304 |
Ano de edição: | 2015 |
ISBN 10: | 8579393809 |
ISBN 13: | 9788579393808 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Política Social |
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