Os políticos e cidadãos que reafirmaram a independência apoiando a “revolução” de 1831 e as Regências partilhavam três certezas: a credibilidade na monarquia exercida por soberano de sua feitura; a convicção sobre a unidade do Império; e a necessidade de manter a escravidão. Entretanto, tinham também diferentes expectativas quanto às competências do Poder Moderador, do Conselho de Estado e das províncias. Elas fundamentariam movimentos armados contra o governo central, dentre os quais a Revolução Liberal de 1842, realizada por Minas e São Paulo, se singulariza por ter arregimentado políticos do porte dos senadores Diogo Feijó e Nicolau Vergueiro e dos deputados Rafael Tobias de Aguiar e Teófilo Ottoni. Este episódio pouco explorado é tema deste livro instigante e bem informado que analisa as implicações políticas da reativação do Poder Moderador no início do segundo reinado, dissolvendo ministérios (1840, 1842) e Câmaras eleitas (1842, 1844). Também esmiúça perdas e ganhos inscritos nas reformas constitucionais – a Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840) e reforma do Código do Processo e do Conselho de Estado (1841) – para os grupos políticos de São Paulo e Minas; os sentidos e decorrências deste “pegar em armas” e da polêmica derrota na configuração dos partidos (saquarema e luzia) e do Estado monárquico.
Peso: | 0.45 kg |
Número de páginas: | 374 |
Ano de edição: | 2014 |
ISBN 10: | 8579392616 |
ISBN 13: | 9788579392610 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Economia Brasileira |
Assuntos : | História |
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