Produto sob Encomenda A infância tem sido o objeto de constantes preocupações no cenário político e acadêmico contemporâneos, ao ponto de que são muitas as vozes que proclamam o século XX como o ?século da criança?, trazendo a consagração da infância como objeto particular das investigações científicas e das propostas políticas. A julgar pelo modo como se inicia, o século XXI parece que será marcado como o ?século da criança patologizada?. Tempos de uma concretização não literária do ?menino maluquinho?. Os adultos sempre trataram a infância adjetivamente: mal-educado, bem- educado, interessado, desinteressado, inteligente e atento, desatento e fraco. Sinais do estrutural desejo de endireitá-los para que se tornem ?bons adultos?. Durante décadas a esperança deste endireitamento foi colocada na educação, daí os signos desta adjetivação serem sempre morais. As principais instituições que se ocupam da criança, família, escola e instituições afins, se veem assoladas, hoje em dia, por uma discursividade que propõe outra adjetivação, já não mais moral, mas médica: transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, transtornos de oposição, autismos etc. O que tal discursividade propõe é muito além do que a oferta de um recurso a mais para ajudar a lidar adequadamente com as crianças, neste caso o remédio, mas toda uma alteração do modo de pensar de criança.
| Peso: | 0.38 kg |
| Número de páginas: | 320 |
| Ano de edição: | 2015 |
| ISBN 10: | 8571373647 |
| ISBN 13: | 9788571373648 |
| Altura: | 21 |
| Largura: | 14 |
| Comprimento: | 2 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| Psicologia : | Psicologia comportamental |
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