Contingências da violência em um território estigmatizado enfoca a maneira pela quais oradores do bairro Bom Jardim, na cidade de Fortaleza, aprenderam a conviver com situações de violência e as discriminações decorrentes da imagem do lugar. Trata-se de um estudo sobre como as pessoas relatam situações de violência que afetam suas vidas e, consequentemente, suas relações sociais com outras pessoas, espaços e instituições. Nas falas dos moradores, evidenciam-se maneiras de ver e sentir relacionadas a como o Estado deveria agirem favor da proteção e garantia dos direitos de cidadania de quem é vítima da violência.Questões como segurança pública, justiça criminal e policiamento são discutidas e problematizadas a partir das falas dos moradores sobre a violência e o crime no bairro. Muitas das histórias exploradas na obra desconstroem a ideia de um banditismo social protagonizado por criminosos que moram, mas atuam fora do bairro. Apesar da luta para mudar a imagem do bairro, os moradores também lutam por segurança e constroem suas fronteiras pessoais para separar as pessoas de bem dos bandidos. Ao tentar se diferenciar dos protagonistas de crimes, os “cidadãos” elaboram e dão sentido a histórias que reproduzem os estigmas de fora dentro do próprio bairro, criando as comunidades, as ruas e as pessoas “realmente” perigosas e violentas. Em suma, é um estudo sobre como a violência permeia o cotidiano, produzindo sentidos e contradições refletidos sociologicamente em um diálogo co
Peso: | 0.355 kg |
Número de páginas: | 226 |
Ano de edição: | 2014 |
ISBN 10: | 8571135762 |
ISBN 13: | 9788571135765 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Antropologia |
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