Numa sociedade-mundo marcada pela ausência das grandes narrativas regeneradoras da cultura, pela liquidez das relações afetivas, pelo enfraquecimento dos ideais acadêmicos e indigência do pensamento universitário, pela crise generalizada da política e do Estado, pela banalização da violência real e simbólica, pela medicalização da solidão e pela perda de perspectiva de futuro para o planeta Terra, a Antropologia ainda tem lugar? Na primavera de 1986, em Tóquio, e por meio de três conferências, Claude Lévi-Strauss responde afirmativamente a essa pergunta. Em A Antropologia diante dos problemas do mundo moderno sugere que grande parte dos problemas do mundo atual encontrariam campo de reflexão e solução fecundos se fossem recrutados os conhecimentos retotalizadores das sociedades arcaicas. Ao empreender e consolidar a ideia de uma Antropologia Fundamental, Edgar Morin se insurge contra os protocolos de uma antropologia relativista e reacionária que ainda insiste em separar o homem da natureza, a razão da desrazão, a cultura cientifica da cultura humanística, a arte da ciência, o mito do logos, o sujeito do objeto. Ao expandir a noção de complexidade em prol de uma política e de uma ética do pensar e do viver, Edgar Morin torna a antropologia digna desse nome - ciência do homem capaz de compreender o cenário inacabado da espécie. Discípulo do primeiro, e amigo do segundo, Edgard de Assis Carvalho tem arquitetado com maestria e originalidade a mesma perspectiva de compreender as
Peso: | 0.612 kg |
Número de páginas: | 304 |
Ano de edição: | 2017 |
ISBN 10: | 8578615190 |
ISBN 13: | 9788578615192 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Antropologia |
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