Café Azedo nasceu de conversas regadas a baldes de café, tapioca e pão de queijo, intercâmbio de ideias, de vivências, de referências literárias e dramatúrgicas, muitas risadas, algumas lágrimas, e às vezes até confidências. Assim foi o processo de transformação do conto Café Azedo, (Onde os Pombos Dormem, Ed. Benfazeja) em peça. A partir da personagem-tronco, Café, ramificaram Cacos e Mililitros, que já apareciam secundariamente no conto original. Café, Cacos e Mililitros. As três observam o movimento em uma cafeteria refletindo sobre si mesmas e as pessoas que entram, saem ou ficam. Intuem seus sentimentos, simpatizam ou antipatizam, sempre no plano imaginário, em fluxo de pensamento. Sem dialogar efetivamente, elas se comunicam no campo das identificações e projeções e a identidade de cada uma vai se revelando, aos poucos. A linguagem poética, quase onírica, nos defronta com nossas próprias histórias, escolhas e renúncias. O texto aposta no poder dos encontros, quando um sorriso ou um gesto produzem micro – às vezes macro – transformações. A criação da peça foi um mergulho de cinco mulheres no universo feminino. Nosso universo. Fomos nos engolindo e nos deixando engolir uma pela outra. Tão diferentes: uma escritora, três atrizes, uma diretora. Cinco mulheres com histórias díspares, cada uma com suas dores, suas cores. Neste mergulho fomos nos dissolvendo e misturando nuances, encontrando matizes comuns. Nos reconhecemos um pouco no espelho do olhar da outra. E, aos poucos,
Peso: | 0.4 kg |
Número de páginas: | 72 |
Ano de edição: | 2018 |
ISBN 10: | 8569577508 |
ISBN 13: | 9788569577508 |
Altura: | 21 |
Largura: | 16 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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