Em Holograma, Mariana Godoy busca elaborar o luto pela morte do pai por meio de uma forte imersão na vida. Como ela mesma diz, com precisão colocar os fantasmas em seus devidos lugares é também uma forma de proteção. Músicas, filmes, uma partida de vídeo game tudo isso vai compondo, no livro, comoventes memórias que reconstroem, por um lado, o ponto de vista da infância e, por outro, o ponto de vista de uma perda radical, perda que só pode ser dita como é dita de forma vigorosa pelo que chamamos de literatura. Seus versos dizem que o poema segue o próprio caminho salta de um tempo pro outro de uma forma irregular. Já noutra página lê-se que a resposta é algo que abre passagem pra trás enquanto a pergunta é algo que abre passagem pra frente. E é neste caminho recém-aberto para frente e para trás que uma nova e potente temporalidade se instaura a da poesia como forma de encontro transformador. Encontro entre poema e autora, encontro entre leitores e poema, encontro entre a vida e a vida. Paloma Vidal, no texto de orelha, afirma Verso a verso, com repetições, rodeios, retomadas, este livro busca o sentido que reluz de algum lugar da infância, num limbo entre a memória e o esquecimento.
Peso: | 0.13 kg |
Número de páginas: | 80 |
Ano de edição: | 2023 |
ISBN 10: | 6584574385 |
ISBN 13: | 9786584574380 |
Altura: | 20 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Poesia e Poemas |
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