Maria firmina, uma das pioneiras da ficção de autoria feminina em nosso país, ao lado de nísia floresta (1810-1885) e ana luísa de azevedo e castro (1823-1869), assume o ponto de vista do outro tanto na representação dos escravizados, quanto no inédito enfoque das relações de dominação patriarcal, a partir da perspectiva da mulher. “a mente! isso sim ninguém pode escravizar!”, afirma em certo momento uma de suas personagens. Em úrsula, seu romance mais conhecido, a ausência de liberdade do negro emana do mesmo sistema que subordina a mulher, e, isto, muito antes de simone de beauvoir promover a equiparação destas categorias. A mulher e o outro, tanto quanto o negro. Tais questões, que estão na ordem do dia na contemporaneidade, por si só justificam a ampla divulgação da escritora, bem como a organização de um volume especifico contendo estudos sobre sua obra. Para que melhor a pudéssemos visualizar em sua grandeza, foram reunidos ensaios e artigos de autores que são referência em sua fortuna critica, como também de jovens pesquisadores que nos revelam novas possibilidades de leitura que a obra firminiana oferece.
Peso: | 0.4 kg |
Número de páginas: | 360 |
Ano de edição: | 2018 |
ISBN 10: | 859273634X |
ISBN 13: | 9788592736347 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 3 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Teoria e Crítica Literária |
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