Iracema, Contemporâneo da Posteridadeapresenta um estudo indispensável para o entendimento inovador da obra de José de Alencar estudo assinado por um dos mais finos e agudos críticos literários brasileiros Ivo Barbieri. Aliás, o subtítulo deste livro dá bem a medida da inteligência do crítico. Em resenha publicada no calor da hora, em janeiro de 1866, Machado de Assis entusiasmou-se com a tradução da sensibilidade indígena propiciada pelo romance alencariano. Nas páginas de Iracema, tudo ali nos parece primitivo por isso, o resultado do esforço não poderia ter sido mais bem-sucedido o futuro chamar-lhe-á obra-prima. O cuidadoso leitor ofereceu um apanhado do enredo A fundação do Ceará, os amores de Iracema e Martim, o ódio de duas nações adversárias, eis o assunto do livro. a intuição do mestre, propondo uma hipótese fascinante. Nas suas palavras A tupinização da língua portuguesa atestada pela incidência no texto de inúmeros vocábulos de origem indígena é sinal que indicia o processo geral de miscigenação. Esse, o grande tema que atravessa praticamente todos os planos da obra argumento histórico, fábula, projeções míticas, implicações ideológicas, discurso e narrativa. De fato, o encontro e cruzamento de duas culturas é o ei
Peso: | 0.17 kg |
Número de páginas: | 136 |
Ano de edição: | 0 |
ISBN 10: | 858033151X |
ISBN 13: | 9788580331516 |
Largura: | 12 |
Comprimento: | 21 |
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