Roger Scruton propõe uma rara combinação transdisciplinar. Nas palavras do autor, seu ponto de vista ora é filosófico, ora é crítico, ora é musicológico. A riqueza deste livro relaciona-se à pluralidade derivada de tal abordagem. Desse modo, transforma-se Tristan und Isolde num caleidoscópio de conceitos, textos e ritmos. Ademais, Scruton tece um diálogo tão inesperado quanto fecundo entre Immanuel Kant e René Girard entre outras tantas interlocuções ousadas e criativas. Segundo o autor, se, na superfície, as óperas de Wagner articulam um aparente contraponto com o caráter ascético do cotidiano do filósofo de Knigsberg, ainda assim, em sua estrutura profunda, a obra de Kant teria sido a grande inspiração por trás da visão da natureza humana que foi expressada e legitimada nas óperas de Wagner, e que encontra sua elaboração mais surpreendente e comovente na história de Tristan e Isolde. O livro de Scruton é também uma exploração independente do erótico e do momento sacramental que ele contém, do qual a nossa sociedade do sexo instantâneo e da pornografia desmedida está se afastando progressivamente. Scruton vê Tristan und Isolde como um ponto de transição na autocompreensão da humanidade moderna, e também como uma das maiores
| Peso: | 0.4 kg |
| Número de páginas: | 288 |
| Ano de edição: | 0 |
| ISBN 10: | 8580330076 |
| ISBN 13: | 9788580330076 |
| Largura: | 16 |
| Comprimento: | 23 |
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