Após a Segunda Guerra Mundial, a Unesco financiou uma série de pesquisas no Brasil a respeito das relações raciais no país. Tal iniciativa tinha como fulcro a crença de que o Brasil representava um cenário singular no tocante às relações raciais, onde os contatos entre brancos e negros tenderiam para a harmonização, visão que teria sido consagrada pelos trabalhos de Gilberto Freyre. A pedido do órgão mundial, foram realizadas pesquisas no Recife, em Salvador, no Rio de Janeiro e em São Paulo, este último um dos espaços que reservaria enorme riqueza de contrastes para o problema a ser enfrentado. A porção paulistana da pesquisa ficou a cargo de Roger Bastide e de seu pupilo Florestan Fernandes e resultaria no livro Relações raciais entre brancos e negros em São Paulo, publicado pela Anhembi, em 1955. Anos mais tarde, o trabalho seria modificado e republicado com o título Brancos e negros em São Paulo, pela Companhia Editora Nacional, em sua célebre Coleção Brasiliana.br Momento de uma viragem intelectual nos estudos sobre a questão racial no Brasil, iBrancos e negros em São Pauloi apresenta-se até os dias de hoje como um texto-chave para a compreensão dos meandros que constituíram as formas de discriminação racial no país. O estudo de Bastide e de Fernandes inova ao adotar instrumentos teórico-metodológicos da sociologia crítica para o enfrentamento de uma questão premente do desenvolvimento do país a inserção do negro na ordem social capitalista brasileira. Representações co
Peso: | 0.45 kg |
Número de páginas: | 304 |
Ano de edição: | 2008 |
ISBN 10: | 8526012584 |
ISBN 13: | 9788526012585 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 4 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Sociologia |
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