No mesmo ano em que a Semana de Arte Moderna sacudiu o meio artístico de São Paulo, o dramaturgo Renato Vianna, com a colaboração de Villa-Lobos e Ronald de Carvalho, fundou a Batalha da Quimera, no Rio de Janeiro. A iniciativa, inspirada no grupo Compagnons de la Chimère, criado por Gaston Baty, em Paris, tinha o propósito evidente de fazer teatro moderno, mas esbarrou na incompreensão da crítica e do público, acostumados com a encenação convencional das comédias de costumes que eram hegemônicas em nossos palcos. A última encarnação do Fausto, de Renato Vianna, ficou em cartaz apenas três dias: 16, 17 e 18 de dezembro de 1922. Foi o único espetáculo da Batalha da Quimera. É com grande satisfação que estamos incluindo esta peça, até então inédita em forma de livro, na coleção Dramaturgos do Brasil. O leitor finalmente poderá conhecer a releitura que Renato Vianna faz do mito de Fausto, na qual, como salienta Sebastião Milaré, ‘relata os últimos dias de um escultor, não por meio de dados da realidade, mas por sugestões do real filtradas dos devaneios e delírios do personagem’. Peça que desafia o senso comum por se afastar do registro realista, A última encarnação do Fausto inova também por trazer longas rubricas em que o autor se mostra encenador preocupado em harmonizar numa montagem a música, a interpretação, a cenografia e a iluminação.”
Peso: | 0.3 kg |
Número de páginas: | 168 |
Ano de edição: | 2011 |
ISBN 10: | 8578274628 |
ISBN 13: | 9788578274627 |
Altura: | 18 |
Largura: | 12 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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